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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Kangosta Vellha. pintura para um amanhã

FOR SALE PARA VENDA
TITLE: INSIDE OUTSIDE
OIL ON WOOD 95X80CM 2012
 
 
 
Quadro do autor elaborado com os príncipios de já outras obras, esquemas sistémicos, uma aproximidade ao tempo presente com o conjunto no interior de quadrados pequenos fazem pensar em bitmaps de uma fotografia aumentada, o quadrado grande interior identifica-se e realça-se do restante conjunto, criando ao observador uma fuga para o meio dos quadrados mais pequenos.
 
O quadro está para venda e pode ser acordado um preço justo, uma boa oferta para o Natal.
contacto:jlpinto65@gmail.com
ou pelo tel:965244836
josé luis pinto
 

Kangosta Vellha. Solidão


 
 Solidão
 
 
Acordo com Mozart;
E adormeço como as feras, tranquilo e só.
Que me queiram em mim sóbrio e ameno do porvir
As mágoas de qualquer Bruxo.
(Transpira-se o Imortal desejo da palavra)
“-Foda-se! “
Já disse. Não posso voltar atrás, está dito e escrito.
E volto a dizer para má memória 
"-Que se foda..."
alto e bom som para me lembrar para sempre.
Coloco Mozart na vitrola
Satisfeito com todo o nada e com nada de todo tudo;
Perfilho a mascarada de assombro de morte
Que nestes jardins vagos tem o rosa da
Rosa que o cheiro tem.

                                                                                     do livro "pretéritos imperfeitos" 2006 do autor

Kangosta Vellha. Dave Matthews Band, one project...






              
                                                       


Dave Matthews Band (DMB) é uma banda norte-americana formada em Charlottesville, Virgínia em 1991, pelo cantor, compositor e guitarrista Dave Matthews. A banda é constituida pelo baixista Stefan Lessard; pelo, já falecido, LeRoi Moore, que tocava uma variedade de instrumentos de sopro indo do saxofone à flauta; violinista Boyd Tinsley; baterista Carter Beauford; e tecladista Peter Griesar. Todos conheceram Dave em Charlottesville. Desde 1998 até maio de 2008 a banda contou com a presença do teclista Butch Taylor durante as performances ao vivo e em 2005 começou a cooperar com o trompetista Rashawn Ross, embora ambos não estejam entre os membros oficiais do grupo. De acordo com a RIAA, Dave Matthews Band vendeu cerca de 31 milhões de cópias só nos Estados Unidos, colocando-os entre os 100 artistas mais comercializados do mundo da musica.
 
História
 
 Dave Matthews viveu na África do Sul até seus 10 anos de idade, quando seu pai faleceu devido a complicações da doença de Hodgkins. Sua família então mudou para Yorktown Heighs, Nova York mas aos 12 anos ele retorna à Africa do Sul onde permanece mudando de escola para escola, concentrando-se mais na música do que nos estudos. Após o colegial, Dave se estabelece em Charlottesville, Virgínia onde, incerto do que iria fazer, torna-se um conhecido e querido barman no Miller’s.
Em Novembro de 1990, David John Matthews trabalhava como barman no bar Miller´s, em Charlottesville, Virginia, onde se encontrou com o advogado Ross Hoffman, que possuía um estúdio de gravação. Matthews, apesar da sua superficial relutância em tocar ao vivo, foi convencido por Hoffman para concluir algumas das suas musica que estavam inacabadas e gravar um Demo.
Em 1991, depois de gravar «Recently», «The Song That Jane Likes», «I´ll Back You Up», e «The Best Of What´s Around», Dave Matthews contactou os musicos de jazz Carter Beauford e LeRoi Moore, para gravar um disco e começam a trabalhar juntos nos seus tempos livres.
 
Integrantes

 Músicos Convidados

Em suas turnês, a Dave Matthews Band frequentemente conta com músicos convidados.
 
Discografia
Discografia LiveTrax

Em 2004, a banda começou a vender álbuns de shows ao vivo chamados de Live Trax. A maioria deles não é vendida em lojas, mas sim no website da banda.
  • 2009 - 8.9.08 Alpine Valley Music Theatre - East Troy, WI
  • 2009 - 6.28.08 Nissan Pavilion - Bristow, VA
  • 2008 - Live Trax 2008 (EP apenas para download na iTunes Music Store dos Estados Unidos).
  • 2008 - 6.7.08 Busch Stadium - St. Louis, MO
  • 2008 - 5.5.95 L.B. Day Amphitheater - Salem, OR
  • 2008 - 8.29.00 Saratoga Performing Arts Center, Saratoga Springs, New York
  • 2007 - Pavilhão Atlântico, Lisbon, Portugal, May 25, 2007
  • 2007 - MGM Grand Garden Arena, Las Vegas, NV March 23-24, 2007
  • 2007 - 8.7.2004 Alpine Valley Music Theatre, East Troy, WI
  • 2006 - 12.31.1996 Hampton Coliseum, Hampton, VA
  • 2006 - 7.7.2006 - 7.8.2006 Fenway Park, Boston, MA
  • 2006 - 8.23.1995 Meadow Brook Music Festival, Rochester Hills, MI
  • 2005 - 4.30.96 Classic Amphitheatre, Richmond, VA
  • 2005 - 8.27.00 Meadows Music Theatre, Hartford, CT
  • 2004 - 9.12.2004 Golden Gate Park, San Francisco
  • 2004 - 12.8.98 Centrum, Worcester, MA
  Discografia DMBLive

Ao final de 2008, a banda começou a vender shows exclusivamente para download em seu site oficial. Estes abrangem não só shows da banda como também shows de Dave Matthews solo e com Tim Reynolds.
  • 2009 - Appalachian State University, Boone, North Carolina - March 29, 2003 - Dave Matthews e Tim Reynolds
  • 2009 - Warfield Theater, San Francisco, California - May 10, 1995 - Dave Matthews Band
  • 2009 - The Bayou, Washington, DC - April 10, 1993 - Dave Matthews Band
  • 2009 - Irving Plaza, New York, New York - March 26, 1994 - Dave Matthews Band
  • 2008 - Prism Coffeehouse, Charlottesville, Virginia - April 22, 1993 - Dave Matthews e Tim Reynolds
  • 2008 - Benaroya Hall, Seattle, Washington - October 24, 2002 - Dave Matthews
  • 2008 - Blue Note, Columbia, Missouri - October 22, 1994 - Dave Matthews Band
  • 2008 - Town Point Park, Norfolk, Virginia - April 26, 1994 - Dave Matthews Band
  • 2008 - China Club, New York, New York - January 9, 2004 - Dave Matthews
  Discografia Solo

Kangosta Vellha. With a "Lift" help from my friends




Lift

Somos loucos do desespero...
Entoando lânguidas melodias no deserto
aos quatro ventos sobre um amarelo manto de doença linfática.
Gritamos na solidão...
Enquanto esperamos salvação na chuva que peca em não vir.
Os nossos cérebros, 
Terra erma que anseia o precioso liquido.
Desligamos os cabos do emancipado sofrimento...
Por entre rosas ansiámos viver
Entre as ternuras do dia de ontem
E entre o ramo partido que quebrou o destino.
É nesta menstruação psicológica entre as Estações
Quando mais o corpo verga,
E chora o sangue de tanto penar nos caminhos;
O braço tenta chegar mais longe
Mas a curva da estrada é um cotovelo que não mente
A realidade de entre muitas realidades.
A dor que mais nos aperta
Aquela do desconhecimento que a imagem nos esconde.
Procuramos chegar mais longe e mais alto.

                                                                                                   do livro "pretéritos Imperfeitos" de 2006 do autor

Kangosta Vellha. O que nunca se pede...

Pedir
Um amigo pediu-me para escrever um texto para o seu blogue.
Não podia dizer que não!
Porque tenho muito orgulho não só no convite, mas, e principalmente, na pessoa de quem emanou!
Não sabia o que escrever! Mas fiquei como que agarrada à palavra pedir…
...
Acho que existem três coisas na vida que nunca, mas nunca, devemos pedir a ninguém:
Que nos ame; que nos considere, e que nos dê a sua própria vida!
Tudo o resto podemos pedir!
Não podemos pedir que nos amem, porque o amor não depende do nosso querer, nem do querer dos outros!
Ama-se por conjugação estelar, pela fragilidade, pelo riso, pelo cheiro, pelo toque e pelo tormento que nos provoca aquele abraço e aquele beijo.
O amor surge sempre como que um dilúvio, uma insanidade, um despropósito, um descontrole, porque nós não somos só vítimas das teclas do destino! Viver é perturbador e precisamos de sentir que os nossos anjos e os nossos demónios estão despertos e lutam!
Por vezes temos tanto medo de continuar a manter esse entusiasmo, e esse olhar arregalado, que se apaixonou pela existência honesta e arrojada do amor, que lhe dizemos que já não está na hora, que já veio tarde…
Mas o amor não atende ninguém com hora marcada!
O amor com hora marcada, só existe nas relações em que se sabe sempre como resolver todas as crises familiares, mas não sabe como preencher as horas livres de um fim-de-semana!
O amor tira-nos o sono, o amor tira-nos do sério, tira-nos o tapete, defronta-nos com os nossos medos com as nossas fragilidades…mas, em troca, dá-nos generosidade a acachapa-nos com quilómetros de felicidade!
Por isso só podemos pedir a quem amamos que nos mime, que não nos obrigue a controlarmo-nos e por fim a distanciarmo-nos…
Não podemos pedir aos outros que nos considerem, porque esse sentimento só depende da forma como nós mesmo nos comportamos e nos consideramos, por isso só depende de nós.
A verdade é que quase todos nós, neste palco real que é a vida, e nas mais variadas situações, já fomos confrontados e por vezes até afrontados, com vários desafios, estímulos e impulsos e tivemos que optar. E as opções eram inúmeras, mas sabíamos que poucas eram as que nos podiam levar a merecer a consideração dos outros.
E, por fim, não podemos pedir a ninguém que nos dê a sua vida, porque pedir a alguém que nos dê a sua vida é pedir-lhe que deixe de existir.
O que não nos faz agitar, estremecer, tremer, desatinar, beijar e abraçar não merece fazer parte da biografia!
                                                                                                                                             Maria Paula Elvas

Kangosta Vellha. Renascer a arte

Fénix
técnica mista s/tela
  dim40x100 cm aprox.
2005
 
 


É um quadro que pertence à coleção do Arq. João Paulo Vieira. É um quadro aparentemente simples onde surge um pássaro envolto em chamas levando o tema para a mitologia, o mesmo tem o esqueleto em parte exposto denunciando a sua fragilidade e ao mesmo tempo sendo sedutor devido à sua forma inferior do corpo da cintura, sendo femenino. A parte mais inferior do quadro representa a sua transformação elevando-se do meio das chamas pareçendo mesmo uma borboleta.
A técnica do quadro é ter um relevo criado com serrim e cola, sendo o restante espaço coberto com uma camada fina de óleo em várias camadas produzindo um efeito de transparência.

                                                                                                                José Luis Pinto

Kangosta Vellha. Ainda a poesia

The Small Toy
 
Somos ainda as crianças que quiseram ser homens
Recusando enterrar os sonhos naquelas praias distantes.
Lá onde espreguiçamos nossos desafios de areias prateadas;
Baldinhos coloridos,
Nas loquinhas feitas a muito custo,
Fomos mais felizes.
Agora choramos... por nos terem tirado os objectos
Que davam ser ao nosso sonho de menino,
Tiraram-nos a alegria que era tirar asas a moscas para as poder ver não-voar,
Esconderam-nos o som que era daquele portão antigo
Em ferro fundido e o sabor acre que ele tinha quando esperávamos
Pelo fim da escola e tínhamos os lábios encostados nele
Por não podermos beijar a menina que sonhávamos.
Porque éramos mais pequenos,
víamos mais alto o pináculo da torre da igreja amarelecida
Que ansiávamos alcançar para poder tocar
No brilho mais alto das estrelas.
Somos os Poetas que morreram.                
                                                       De "Pretéritos Imperfeitos" 2006 do autor




Kangosta Vellha. A mosca, a dinámica perfeita

A mosca
o ser perfeito
a decomposição
e sua construção
 
 






 


 

 
                                                  por Kangosta Vellha

Kangosta Vellha. Bilinho de Prado





O Fantástico Bilinho de Prado. Um simplório e ingénuo habitante, mas muito engraçado...

por Kangosta Vellha

Kangosta Vellha. A Possibilidade do invisível




Um nanomaterial que possibilita ficar “invisível”



Na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em 2008, foram desenvolvidos dois materiais em nanoescala que permitem tornar seres e objetos aparentemente invisíveis.
Esses materiais não refletem nem absorvem a luz. A luz desvia deles, da mesma forma que a água corrente faz quando encontra uma pedra. Por isso, qualquer coisa que é revestida por esse tipo de substância acaba deixando passar a luz que é refletida pelos objetos que estão num plano atrás, criando a sensação de invisibilidade. Torna possível “ver” através das coisas enquanto elas estiverem dentro desse campo de luz.
A pesquisa foi financiada pelo governo dos Estados Unidos e pode abrir caminho para desenvolver as primeiras fardas militares invisíveis.

                   




                                                                                                    By Kangosta Vellha

Kangosta Vellha. Labirinto de Poesia


Labirinto

Um Labirinto, uma memória!...
Uma memória cíclica... cronológica!
Uma espiral crescente
Em vórtice ausente,
Clama a inocência do equilíbrio abstracto
E do riso.
Estamos cercados!...
Intemporalmente cercados...
Fechados cá dentro do lado do tempo.
Afirmamos compreender o absurdo,
Na galeria concepcional da natureza.
Nas nossas encruzilhadas;
O alheamento do nosso sangue,
A autonomia simbiótica da perspectiva
Sobre o Homem Moderno.

No Labirinto desejamos decifrar o código bíblico,
Ser a razão dos caminhos desorientados,
Alargar a mítica fronteira da racionalidade...
Estendamos uma ponte móvel ás nossas infâncias,
Construamos constelações completas e desordenadas,
Coloquemos a escada no pedestal que nos ligará ao carrossel dos Deuses.
Assistamos à regulariedade  das marés!...
                                                                                                         Do Livro do autor "Pretéritos Imperfeitos" 2006

Kangosta Vellha. Falas tu ou falo eu



Falas tu


Rodeia-me de sentir a palavra que me acreditas.
Deixa pensar a minha mão por sobre ti.
Rodopia sobre ti em mim, naquelas ou nestas mantas de horizonte;
A chave clássica;
Survir, monstruir, suavizar...
Não sejas desdém de mim.
Atraiçoa-me a mola saudade.
Sou Santeiro de mim.
Não espero morrer com a idade.

Kangosta Vellha. Aberração da vida



 

PowerMax 2001


 

(O meu desespero gera uma nova vida)

                                                                          Shakespeare


 

É dentro de nós que a tristeza nos fere,
A raiva nos mata.
O manto da noite nos cobre em retalhos;
Pobre de ti Adão lá atrás esquecido na memória.
Improvisamos apenas alguns divertimentos
No decorrer de séculos,
E exprimimos uma metamorfose
Que o mundo não cessa de ressuscitar.
A fé é uma procissão que ecoa nos vãos de escada...
Da história vertemos o sangue;
Vermelho, espesso e quente.
Sacudidos entre rosas,
Na charneca ficamos plantados.
Sopra o vento norte,
Sopra a ingratidão,
Sopra o mistério, a treva.
Um corvo enfeitado com as nossas penas...
Espantalhos somos todos na noite!...
Fizeram-nos estilhaçados,
Pendentes de matéria prima.
É do visgo dos nossos intestinos
Que fazemos
Acalmar este tédio.
Chora dentro da tristeza a própria ferida
Que destrói,
A carne de raiva e nervos.
É necessário renunciar aos erros,
Á identidade dos Símbolos,
Ao medo dos répteis,
Á linguagem do vento,
Ao erro da loucura e suas ervas daninhas,
Ou aos frutos do amor perverso.
Recuperemos a liberdade cósmica
E a cópula da salvação.
Morrer na carne da criação
O dilema deste drama Universal;
O regresso à consumação dos tempos e ao Teatro de Deus...
A metade gémea desta Maçã.
É dentro de nós que a história conta

                                               Poema do Livro "Pretéritos imperfeitos" 2006 do autor




Kangosta Vellha. Uma Poesia snob...


 

Ute Em Si# Minor


Bate e estouca a memória


Num surfir que não surfa nem vem;


Deixa-se estar baralhada e não desce,


Não pousa na parte de trás e não lê.


Conversa na poesia das viagens;


Aquelas de hà pouco, que viajam entre Si# minor


E o Delta do Baixo Egipto.


“ Um amigo que fumava sentado no ar


Entre nuvens que sonhavam com camelos,


É o que me lembro “.

                                 Do Livro "Pretéritos Imperfeitos" 2006 do autor