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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Kangosta Vellha. Labirinto de Poesia


Labirinto

Um Labirinto, uma memória!...
Uma memória cíclica... cronológica!
Uma espiral crescente
Em vórtice ausente,
Clama a inocência do equilíbrio abstracto
E do riso.
Estamos cercados!...
Intemporalmente cercados...
Fechados cá dentro do lado do tempo.
Afirmamos compreender o absurdo,
Na galeria concepcional da natureza.
Nas nossas encruzilhadas;
O alheamento do nosso sangue,
A autonomia simbiótica da perspectiva
Sobre o Homem Moderno.

No Labirinto desejamos decifrar o código bíblico,
Ser a razão dos caminhos desorientados,
Alargar a mítica fronteira da racionalidade...
Estendamos uma ponte móvel ás nossas infâncias,
Construamos constelações completas e desordenadas,
Coloquemos a escada no pedestal que nos ligará ao carrossel dos Deuses.
Assistamos à regulariedade  das marés!...
                                                                                                         Do Livro do autor "Pretéritos Imperfeitos" 2006

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