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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

kangosta vellha. study on grey colors


FOR SALE PARA VENDA
TITLE:STUDY ON GREY COLORS
OIL ON WOOD 89X46CM 2012




este quadro poderia ter um outro nome como por exemplo "estudo em cores quebradas", porque de facto é essa mesmo a intenção contrastar essas cores todas com o preto que o rodeia. Um outro ponto de realçe deste quadro, é também o quadrado negro que se destaca num dos locais da regra de ouro como diria Leonardo e que serve de ponto de fuga, e, ou demarca um espaço de origem.
Para venda contacte: jlpinto65@gmail.com, ou pelo telefone: 965244836

 

kangosta vellha. canção noturna


 
 
 
Canção Nocturna


 
Este meu quadro é um cantar ou um certo reflexo desmedido
Pelo irreal. A maturidade da existência pela existência.
É uma canção de antiteses, ou do despertar... do Mundo Antigo,
Da vida existente nas trevas que pela luz do conhecimento
Coabitam a nossa  realidade.
O facto da história  dentro da história...
Uma pré-história com história.
O divino significado do Mito,
Representado na prática do quotidiano,
Ou seja o Teatro da Vida
Escrita com sangue.

                                                       do livro "pretéritos imperfeitos" 2006 do autor                                 

kangosta vellha. sempre II

 
Sempre II
 
 
(Quando comeres, dá de comer aos cães, ainda que te mordam.
Voltaire
Sonha-se a vida com imagens de uma outra vida!...Paisagens...
Cheiros que não provamos.
Frutas melanciais misturadas,
sabem-nos a massa encefálica
e inteligência adocicada como  um gelado de tabaco.
Amadurecer e esquecer...
é o fruto de profundo estudo sobre a matéria.
Estamos  pendurados no precipício da vida
como fantasmas alienados de olhos vítreos
apegados aos arames eléctricos da mola.
Mas a verdade,
a formiguinha nunca se cansa;
para o bem ou para o mal,
a formiguinha é incansável
deslizando por sobre o mapa do genoma
dos parasitas que se aperfeiçoam ( bicho, bichinho, bichão...)
e nos vêem comer na mão os olhos da cara em questão.
 
                                                                                                           do livro "pretéritos imperfeitos" 2006 do autor
 
 

kangosta vellha. sem palavras




Sem Palavras

 Fodei-vos...
sou um homem de palavra!...
Em honra dou-vos todos os dedos das mãos!...
Mas dos pés não!... preciso caminhar.
No trilho do meu penar, a vida mudou tanto.
Já não me dão whiskas para a mão,
Já ando quase descalço e trabalho de sol a sol.
Bebo água da torneira e sabe-me tão bem.
Mastigo em seco... as palavras.
As palavras doem-me.
Vou comprar alguém que me ouça.
 
                                                               do livro "pretéritos imperfeitos" 2006 do autor