Sem Palavras
Em honra dou-vos todos os dedos das mãos!...
Mas dos pés não!... preciso caminhar.
No trilho do meu penar, a vida mudou tanto.
Já não me dão whiskas para a mão,
Já ando quase descalço e trabalho de sol a sol.
Bebo água da torneira e sabe-me tão bem.
Mastigo em seco... as palavras.
As palavras doem-me.
Vou comprar alguém que me ouça.
do livro "pretéritos imperfeitos" 2006 do autor
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