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sábado, 22 de dezembro de 2012

kangosta vellha. um cigarro

 
 




Um Cigarro

 
 
 
Mais um cigarro
Para o cinzeiro de mim.
O fumo que se eleva
Em ondas azuis,
Crinas de cavalos alados,
Brancos-mate que se guerreiam no ar
Como soldados antigos.
 Preciso de me esconder da nicotina mortal.
Fumo e saboreio a morte deste dia;
Fumar para o azul do céu;
Aqui desta cavidade côncava,
Caverna mortal de negrume.
 
N.A. "- graças a deus deixei de fumar desde então"
 
 
do livro"pretéritos imperfeitos" 2006 josé luis pinto
 
 
 

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