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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

kangosta vellha. drama

 
 

 
Drama



 Não tememos a pintura!...
Não tememos uma óptima crítica!
Tememos a psique dos insensíveis.
O que é Belo!?... O que é Sublime!?...
Construamos a partir dos nossos sentimentos
As Catedrais da nossa realidade.

Sem impedimentos nostálgicos,
A imagem não precisa de interlocutor
Ou de uma compreensão verbal
Ela é a própria realidade
Que se confronta a si mesma
Com o espectador.
 
Belo é o nosso sentimento
Pela evidência
Do que é real
E concreto,
Sem muletas
Ou memórias
Com imagens antiquadas,
Lendas ou mitos.
Reafirmar o desejo natural
Pelas emoções absolutas
Isso sim
É Sublime...

A tragédia da existência
Torna a realidade objectiva da vida
Uma aparição,
À interpretação do seu sentido
Reduzida apenas a uma ressonância da expressão.

 A nossa realidade do trabalho,
Emerge explosiva,
A sua eterna presença
E o seu sentido mais oculto,
Cria-nos o desespero...

 E porque falas-te tu com Deus!?...
 
A tragédia,
Uma subjectiva experiência existencial,
Numa bebedeira dos sentidos,
Emerge das ambiguidades
Simultâneas sintéticas
De uma esfera chamada Drama!...
 
do livro " pretéritos imperfeitos" 2006 de josé luis pinto

 

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