Pássaro quase visível
Sou Poeta...
Desfaço-me em verso.
Sou pederasta de mim mesmo.
Desmascarou-nos a dialéctica
da nossa expressão artística.
trágicas formas do silêncio foram.
A linguagem do corpo.
Transfiguraram a aventura da autenticidade
Do concerto invisível
Em relações secretas de geometria.
Amadurecemos muito lentamente
Como um velho quadro amarelece,
No seu exercício de cor entre estações.
do livro"pretéritos imperfeitos" 2006 do autor
Sem comentários:
Enviar um comentário