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sábado, 8 de dezembro de 2012

kangosta vellha. passar aqui, poema




Passar Aqui

 De um modo claro; a Anarquia.
De outro, fechado na escuridão, a passividade.
Nas paredes a doença manifesta-se...
Enquanto viajava cem anos antes
Por entre a tirania, desgostava a coerência
Na falta de tanta justiça.
Esta visão de culpa...
A eliminação do mal.
Água nas pedras suculentas,
Verdejante o céu;
A flauta de Pã.
O tambor, a cortina para que tudo corra depressa.
No cadafalso, a memória desespera...
Na vigília da noite;
E com o passar de séculos
o silêncio se tornará mais silencioso.
Reforma bem sucedida;
No poder a morte que é adiada...

                                                                                 do livro "pretéritos imperfeitos" 2006 do autor

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